quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dignidade e solidariedade...


A quarta-feira se inicia. Tristeza no retorno às aulas: universitários praticam trote violento e provocam queimaduras em calouros no Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, SP. Até quando trotes desse tipo irão continuar? Quem em sã consciência jogaria creolina em outra pessoa?! Os acadèmicos ditos “normais”...enquanto os tachados de “loucos” restam a mercê do descaso, do derespeito pelos seus direitos, entulhados em casas como a de Conceição de Macabú no Estado do Rio de Janeiro. Ficam, ali, alijados e excluídos pela sociedade que em suas leis optam por defender o bem da vida. Deixamos, aqui, nossos sinceros aplausos à Defensoria Pública daquele Estado pela luta empreendida na defesa dos sem voz e sem vez. E por falar em defesa, repetimos a frase dita, no Bom Dia Brasil, pelo talentoso Alexandre Garcia: “A dengue é questão de cidadania”. O poder público mediante suas Secretarias de Saúde mobilizam-se para preservar a vida de seus cidadãos, em Mato Grosso do Sul e, aqui, em Ijuí/RS. É preciso medidas urgentes como as que estão sendo adotadas, porém, é preciso também a participação consciente das pessoas em geral no tocante à responsabilidade pela limpeza, pela observação das formas que impedem a proliferação da doença. Educação é a melhor prevenção e solução. Sem solução encontra-se o impasse que está gerando sérios problemas diplomáticos entre os defensores das baleias e aqueles que as caçam predatoriamente. Prá quê tamanha violência?! Mudem-se os hábitos, reflitam no valor da vida. Haverá sempre uma saída que dignifique os valores essenciais da nossa efêmera passagem por esta Terra. O homem é a maior ameaça aos animais, ao planeta e a si mesmo. Será que a música e letra da canção de Roberto Carlos fará eco nesta questão?!: “(...) Seus netos vão lhe perguntar em poucos anos, pelas baleias que cruzavam os oceanos. Que eles viram em velhos livros ou nos filmes dos arquivos. Nos programas vespertinos de televisão...Será possível que você suporte a barra, de olhar nos olhos do que morre em suas mãos, de ver no mar se debater o sofrimento e até sentir-se um vencedor neste momento”. Vencedores foram os jogadores de Novo Hamburgo que, agora, foram às barras da Justiça para reivindicar o prêmio milhonário em face da Caixa Econômica Federal e de uma casa lotérica da cidade Novo Hamburgo. O governo, o grande incentivador dos “jogos” proíbe o bolão. Todavia, no Brasil há sempre o “jeitinho” e, mesmo assim, o bolão é praticado...Agora está nas mãos da Justiça local decidir a sorte daqueles jogadores. Em caso semelhante, ocorrido no Estado de Mato Grosso do Sul, os jogadores buscaram à Justiça ganhando em primeira instância. Todavia, a Caixa Econômica recorreu da sentença. E, até o presente, o que aconteceu de concreto foi o fechamento da respectiva casa lotérica. E a batalha judicial continua...Continuamos, nós, aqui, simples mortais lutando pela sobrevivência com o suor de nosso trabalho. Ficam as célebres palavras do grande orador, Marco Túlio Cícero, tão apropriadas para os dias atuais, proferidas nas conhecidas “Catilinárias”: “Ó tempora, ó mores?!...Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra”?! Em vernáculo: “Que tempos são esses, que costumes?!...Até quando Catilina abusará de nossa paciência”?! Até quando?!...Mas sempre restará uma esperança ao lermos e vermos com alegria atitudes simples mais de grandiosidade e de respeito para com a vida de todos os seres, como constatamos, hoje, na bela reportagem de Caroline Tatsch http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-508,cd-244898,manchete-true.htm
Parabéns aos bombeiros, à Caroline e às pessoas de boa vontade!

2 comentários:

  1. eu sou totalmente contra qualquer tipo de trote, salvo aqueles chamados culturais onde os alunos são recebidos com alegria, plantam árvores, fazem doações, esse tipo de coisa.
    o ser humano não precisa se degradar para entrar numa universidade, insituto do saber e da vida em grupo. deveria ser totalmente o oposto, não?? uma celebração à conquista e não essa baxaria.

    beijos
    cintia

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  2. É verdade Cíntia. O trote deveria ser um momento que oportunizasse o serviço à comunidade em geral. Há tantas coisas belas para se partilhar e celebrar, não é mesmo?! Boa semana, beijos,
    Suziley.

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