domingo, 31 de janeiro de 2010

Mandiba um invencível!!

É o que Nelson Rolihlahla Mandela representou para seu país e o que representa para o mundo inteiro. Um Invictus. Em latim: invencível. A trama desenvolvida no 32º filme do talentoso Clint Eastwood cujo título tem o mesmo nome da qualidade atribuída ao líder sul-africano traz às telas dos cinemas um pouco da história de Mandela e da África do Sul. Os fatos passados no filme estão baseados no livro “Conquistando o Inimigo” do jornalista inglês John Carlin. A Àfrica do Sul foi durante muito tempo dominada pela Inglaterra. E os africânderes (descendentes dos brancos) impuseram a sua política do apartheid. Dominavam o poder e subjugavam a maioria negra. Os negros viviam segregados e privados dos seus direitos de cidadãos sul-africanos. E é neste meio hostil que aos 18 de julho de 1918 nasce num vilarejo Qunu, Umtata, na tribo themba, aquele que viria a mudar o rumo da história daquele país africano. Nelson Mandela pertencia à etnia Xhosa, de família nobre. Formou-se em Direito e desde cedo foi um ativista na causa pelo fim da segregação racial e pela união (de brancos e negros) no seu país. Por causa de suas idéias e ações ficou recluso na prisão de Robblen Island durante trinta anos. Mesmo preso, Mandela, não deixou de acreditar numa nação arco-íris (“rainbow nation”), numa coexistência pacífica entre as raças (“melting pot”). Em 1990 o apartheid chega, teoricamente, ao fim e Mandela é posto em liberdade pelo ex-presidente Frederik de Klerk. Em 1994 vence as eleições e torna-se o Presidente de uma África do Sul socialmente conturbada e ainda sob os efeitos da segregação e dos graves problemas que a assolavam. A situação não estava fácil. Todavia, Mandela não desiste. Acredita na superação. Busca uma saída para o seu país e seu povo. Com a percepção e a visão aguçada que somente os autênticos líderes possuem, Mandiba vê na fracassada seleção de Rúgbi (um jogo truculento originado no Reino Unido parecido com o futebol norte-americano), a oportunidade de recuperá-la com a ajuda de François Pienaar (capitão daquela seleção verde e ouro) e levá-la a conquistar a Copa do Mundo de Rúgbi (“Rugby World Cup”) em 1995. E como numa construção poética, inspirada no poema Invictus escrito em 1985 por William Ernest Henley (e que tantas vezes havia sido lido por Nelson Mandela na prisão) o líder sul-africano une-se ao jovem treinador branco numa mesma filosofia: “Um time, um país”. Mandela estabelece o perdão, a tolerância, a compreensão e aceitação do outro como saída para o resgate da dignidade de todos os cidadãos sul-africanos sem distinção. Ele sonha e acredita numa nação multirracial. Ele confia no Springboks (a seleção sul-africana de Rúgbi). As tensões, os conflitos são constantes. Porém, a linguagem universal do esporte consegue realizar o impossível: resgatar a confiança dos sul-africanos no seu país e reunir todos seus filhos, sejam brancos, sejam negros. Nem que seja por algum tempo. Por alguns anos. É certo que o preconceito racial, a injustiça, a violência ainda persistem na Àfrica do Sul. Mas, hoje, aquele país muito já mudou. E graças aquele que primeiro promoveu a mudança em si próprio: Nelson Mandela. A Àfrica do Sul logo em breve será o palco de uma nova copa do mundo, agora, do futebol. Mandela já com seus 92 anos ainda sonha com uma Àfrica do Sul melhor. É o sonho e a esperaça de todos nós. Que a vida supere a morte, afinal somos todos iguais. Iguais porque acreditamos. E como ele (Mandela) procuramos ser invencíveis repetindo: “(...) Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, EU SOU O DONO DO MEU DESTINO, EU SOU O CAPITÃO DA MINHA ALMA”(...)!! “I AM THE MASTER OF MY FATE, I AM THE CAPTAIN OF MY SOUL”!! Invictus é uma ótima dica de filme, assistimos e gostamos.












HINO DA ÀFRICA DO SUL..."Invictus" nos aguarde...

Aprendizes de feiticeiros...

Está anotado, Walter Galvani, a sua dica de leitura e de filmes anunciados em sua bela crônica “Feriadão para respirar”, publicada, hoje, no Jornal ABC Domingo do Grupo Sinos. Muito bom. Maravilhoso saber que a brasileira com sobrenome espanhol, Nélida Piñon, ganhou, neste ano, o prêmio Casa de Las Americas com o seu livro Aprendiz de Homero. É somos mesmo aprendizes de feiticeiros..hehe!! E com a magia das imagens, iremos, sem dúvidas, assistir Invictus pois o tema muito nos interessa. Interessa-nos, também, realizar uma pausa, uma parada, logo, agora, no início de fevereiro. Preparamo-nos para grande festa popular de Nossa Senhora de Navegantes no dia 02/02 que se aproxima. Vamos, lá, rezar um pouco para que Nossa Senhora continue a interceder por nós junto ao “Patrão” celestial. E de quebra, vamos, ainda, trazer melancias (pois, também, é conhecida como a festa das melancias) para diminuirmos o calor destes dias quentes e abafados. E com isso, contribuimos para o bem da nossa saúde física, psíquica e, também, espiritual. É preciso descansar e recuperar as forças. Sempre. E para os amantes do futebol, o lembrete: hoje é dia de GRE-NAL em Erechim...e a peleia continua...e a rivalidade também..hehe!! O Zico foi despedido, via Oficial de Justiça. Está de volta. Aí, pai, quem sabe, agora, ele faça uma dupla fora de campo com Andrade. Seria a alegria de todo bom flamenguista..hehe!! Dá-lhe “Galinho de Quintino”! Vá em frente Flamengo para que o pai possa ganhar mais uma faixa de campeão. Enfim, encerramos o mês de janeiro com chave de ouro. Ou pelo menos tentamos. Parabéns Galvani pela belíssima crônica!




sábado, 30 de janeiro de 2010

Gandhi, Bapu...

Aos 02 de outubro de 1869, nascia na cidade indiana Kathiawar, no Estado de Porbrender, Índia, Mohandas Karamchand Gandhi, conhecido como Mahatma Gandhi, em sânscrito, “A Grande Alma”. Gandhi pertencia à casta de comerciantes. Estudou Direito em Londres. Em 1891 retornou à Índia, onde atuou como advogado por dois anos. Em seguida, foi enviado à Àfrica do Sul para auxiliar juristas indianos nas ações judiciais. Tanto a Índia quanto a Àfrica do Sul eram colônias inglesas. Mas foi na Àfrica do Sul que Gandhi sentiu na própria carne a dor física causada pela intolerância e pelo preconceito racial. Tomou consciência sobre a grave e injusta situação vivida pelos hindus tanto na Àfrica quanto e, principalmente, na própria Índia. De lá, retornou em 1893 e iniciou a propagação de idéias pela libertação do seu país do jugo e do domínio britânico. Suas armas foram a conscientização e a resistência pacífica. Ele lutava praticando a não-violência. Tornou-se um líder de grande influência política e também religiosa. E foi assim na Marcha para o Mar em 1930 em que protestava contra o imposto sobre o sal. Esteve preso por diversas vezes. E em 1947, finalmente, a Índia declarava a sua independência. Todavia, os conflitos raciais e religiosos sempre foram bastante tensos entre os hindus e muçulmanos. Gandhi estava disposto a dividir o território indiano com os muçulmanos. Em consequência imediata os hindus extremistas e radicais não viram tal postura com bons olhos. E em 30 de janeiro de 1948 um hindu revoltado disparou tiros em Mahatma Gandhi que veio a falecer aos 78 anos de idade. As cinzas do Bapu, (pai) como era chamado, foram jogadas no rio sagrado dos Ganges. São 52 anos já passados da sua morte. Todavia, os ensinamentos daquele indiano de voz baixa e mansa ainda ecoam de maneira profética. O que mais me chama à atenção na figura de Mahatma Gandhi é um fato que eu desconhecia acerca do seu aprendizado como advogado. Ele percebeu que a verdadeira função de um advogado era unir rivais de festas à parte. Seu tom era sempre conciliador. E o mais genial: ele entendia que o advogado deveria auxiliar o Tribunal a encontrar a verdade. Antes de condenar, ele queria encontrar a verdade. A verdade real. Lutou pela busca da verdade e pela prática da justiça mediante o exercício do amor e da não-violência. Enfim, foi um modelo ideal de como deveria se conduzir aqueles que juram defender o direito e praticar a justiça. A realidade é tão diversa...Então, fica, aqui, a nossa homenagem ao homem que, de fato, foi uma “Grande Alma”, pois afirmou: “Se o homem perceber que é desumano obedecer a leis que são injustas, a tirania de nenhum homem o escravizará”! Salve Bapu!




Sólo le pido a Dios...Que lo injusto no me sea indiferente...Canta, incomparable Negrita: Mercedes Sosa!!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Gracias, gracias, gracias a la vida SIEMPRE!!

Nas ondas do (a) rádio...

“Fim de semana de novo”...diz a música. Chegou o final de semana. Chegou o final do mês de janeiro. Se foi, “vá com Deus” como cantou a Roberta Miranda. A semana é uma correria danada. Mesmo com a cidade vazia. Os dias são abafados e quentes. O trabalho segue a todo vapor. Hoje, choveu. Chuva de verão. Chuva com sol, “casamento da raposa com rouxinol” lembra a brincadeira de criança. Dias atrás, falávamos sobre o inventor do rádio. O rádio, de fato, foi uma feliz descoberta na área da comunicação. É um veículo, um instrumento que leva às pessoas em geral e a dos lugares mais longínquos e distantes desse nosso Brasil, notícias, entretenimento, alegria com a apresentação de seus programas musicais. Antigamente, ele (o rádio) teve a sua era de ouro. Havia os cantores do rádio. Assistimos até o interessante documentário “As cantoras do rádio – Estão voltando as flores..”. Nada acontecia numa cidade que não passasse pelas ondas de uma rádio. Ainda me recordo das duas rádios que existiam (ou pelo menos que eram as mais importantes) na minha cidade natal: a Rádio Clube e a Rádio Difusora. Apesar de ter nascido após a invenção da televisão como ela é nos dias atuais, à noite, quando entrava em meu quarto sempre tinha um aparelho de rádio onde ficava ouvindo as músicas até que o sono chegasse. Desde cedo em questão de gosto musical prefiro a música de boa qualidade. O que significa que os gêneros podem ser os mais variados possíveis, desde que a qualidade da música, da letra e da melodia soem harmoniosos aos ouvidos. E quem, em sã consciência, não gosta da boa música?! Bom, hoje em dia, depende do que se entende por “boa música”...esta é uma outra história...Mas, tudo é válido no campo musical, desde que seja bom, é a minha teoria. Jazz, bossa nova, MPB, samba, samba-canção, música clássica, erudita, sertaneja, pop, latina, rock nacional e internacional (de boa cepa), música instrumental com as belas orquestras, pagode, enfim, música boa e com bom conteúdo é sempre bem-vinda. Era deste tipo de música que os programas musicais na Rádio Guaíba, aqui, de Porto Alegre, brindava-nos, até pouco tempo, com a recordação das belíssimas canções. Podíamos, ali, ouvir “La Barca”, “Se non avessi piu te”, “Besame mucho”, “Folhetim”, “Ave Maria do Morro”, “Aquarela” e tantas outras mais. Foi com profunda tristeza e decepção que descobri, também recentemente, que não mais poderemos ouvir tais canções, pois tal programa foi substituido. O Grupo Record (do Bispo Edir Macedo) entrou na “onda” do pós-pós-moderno...como se a boa música tivesse época ou idade...enfim, uma lástima. Acabam com tudo que é bom. Todavia, saiu da rádio mas não dos nossos corações e mentes. “Pois apesar de você amanhã vai ser outro dia”...diz a letra da canção! “Gracias a la vida”, com Mercedes Sosa!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O tempo e a (F) flecha...

     O tempo não pára...2010 a pouco chegou e janeiro já vai terminando. Ele voa depressa. O tempo é a medida do movimento. Medida convencional, convencionada. Afinal, os calendários, meses, anos, nada mais são do que convenções para marcarmos a passagem dele, o tempo. Em razão disso, houve sempre um passado, vive-se o presente e projeta-se um futuro. É assim em qualquer lugar do mundo. Há um tempo de nascimento, de desenvolvimento, de crescimento, de amadurecimento e de fenecimento. Há um tempo para tudo. Mas o que é o movimento senão a passagem da potência para o ato. E, aí, há os vários tipos de movimento. Gerativo, quantitativo, qualitativo, corruptivo, etc. Enfim, movimento físico e metafísico. Seja apenas um exemplo: quando algo cresce no tamanho, seja em altura, seja em largura existe, aí, um movimento que assinala a passagem de estado quantitativamente menor para outro quantitativamente maior ou vice-versa. Logo, a potência é a nota presente nos seres capaz de levá-los de uma situação caracterizada por um “não-ser” a uma efetivação de “ser”. Ou seja, sai-se de um estado de “não-ser” para atingir-se um estado de “ser”. E, aqui, não estamos atribuindo juízos de valores se isso é bom ou ruim, certo ou errado, etc. Apenas, constatamos partindo do próprio movimento físico e quantitativo que é o mais vísivel aos olhos de todos. Seja um outro exemplo: se temos uma flecha que miramos um alvo, enquanto esta flecha estiver no arco das mãos ela está em estado de potência para atingir aquele alvo mirado. Quando ela sai e, finalmente, atinge o alvo, então, realiza-se, aí, a passagem da potência para o ato. Realizou-se o movimento. E este movimento pode ser estudado, medido. Todavia, poderíamos alçar mais o voo para atingirmos o tipo de movimento denominado qualitativo. Mas, aí, exigiria mais tempo...e ele está passando depressa demais...Vejam só quantos fatos e atos ocorreram desde o inicio deste mês...enfim, haverá sempre algum tempo para vislumbrarmos e refletirmos sobre os mais variados aspectos deste tal mencionado tempo. Agora, é tempo de concluir: que a Flecha, a meiga cachorrinha que foi salva por um homem de bom coração, que a resgatou com uma flecha atravessada em seu pescoço, em Lomba Grande, na cidade de Novo Hamburgo, possar encontrar seu termo (sua passagem da potência para o ato) junto a uma família que a adote e que a ame para sempre. É isso que desejamos e torcemos. Flecha, o pior já passou. Foi-se como um movimento qualitativamente ruim. Agora tu és Flecha e vai atingir o seu alvo pois realiza um movimento qualitativamente melhor e superior do que quem malvada e cruelmente lhe atingiu. É isso aí.








segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Samba do Arnesto...Canta Adoniran em homenagem a São Paulo...

Homenagem de Adoniran a São Paulo...

Em missão...


Hoje é feriado na operosa S. Paulo. Dia 25/01. Dia comemorativo à história daquela importante macrometrópole, “S. Paulo terra boa, S. Paulo da garoa”, diz a canção. Ainda, que, atualmente, a garoa não esteja tão fina assim...pois foi substituída pelas chuvas torrenciais...São outros tempos, outros males. A “Paulicéia Desvairada”, do poeta e escritor Mário de Andrade, nasceu como uma missão jesuítica, aos 25 de janeiro de 1554. São 456 anos. S. Paulo não pára nunca. Nem em feriado. Sempre a caminho. Dos males, o menor. Os jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, denominaram aquele nascente povoado de “S. Paulo”, pois no dia 25/01, pela Igreja, comemora-se a conversão de Saulo que tornou-se Paulo, um dos mais influentes evangelizadores de todos os tempos. Talvez, aí, esteja a razão do lema inscrito no brasão oficial da megatrópole: “Non ducor, duco”, a saber, “Não sou conduzido, conduzo”. Paulo da cidade de Tarso, capital da antiga província romana Cilícia, possuia um temperamento forte, enérgico, ativo e corajoso. Era um homem em permanente comunicação com as pessoas da sua época, principalmente, com os de outras nacionalidades e regiões e religiões. Anuciava a boa nova por suas famosas cartas/encíclicas. Para mim, a mais bela e tocante de todas, a Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 13, 1-13. Aliás, ali está resumido toda a verdadeira riqueza dos ensinamentos do Cristo nesta terra. Só o amor não passará e sem ele nada somos ou temos. São Paulo, o “Apóstolo das Gentes”. Este, sim, merece o título de Estadista Universal. Sua pátria: o mundo inteiro. Seu chefe: o Cristo ressuscitado. Sua vida: serviço em missão no anúncio da boa nova a todos os povos. É, o fabricante de tendas, tornou-se “um espetáculo ao mundo”. Apesar de Paulo em latim significar pouco, pequeno, ele foi grande pois amou com todas as forças do seu coração o Cristo e o próximo. Por isso, nada mais apropriado do que ser o padroeiro da maior e mais importante cidade da América Latina, S. Paulo. S. Paulo das muitas línguas, de vários costumes, das muitas faces. Muitas não tão belas. Mas, que seja o dia de hoje, uma pausa para uma pequena reflexão. E assim a exemplo da sua nota cosmopolita seja, de fato, gigante na promoção da vida humana dos que, ali, vivem, subsistem, trabalham e sonham com dias melhores. Salve, Paulo de Tarso! Parabéns São Paulo!










































domingo, 24 de janeiro de 2010

Só Tu tens palavras de vida...


É verdade. Só Tu, Senhor, tens palavras de vida eterna, diz o evangelho. E, hoje, neste domingo, somos chamados a exemplo do Cristo a proclamarmos a boa nova, a anunciarmos a liberdade aos cativos, a devolvermos a visão aos cegos, a libertarmos os oprimidos e a declararmos a todos os seres o ano da graça do Senhor. Tarefas desafiantes no mundo atual, heim?!! É necessário forças hérculeas. É preciso coragem profética. Espíritos firmes, repletos de vida e iluminados por àquelas palavras sagradas.  Estar atentos para os novos tempos na comunicação e propagação dos ensinamentos deixados pelo Nazareno. Foi assim, com uma nova forma de comunicação, que, hoje, participamos da missa dominical no belo Santuário Mãe de Deus, no conhecido Morro da Pedra Redonda. Ali, o sacerdote, como bom discípulo do Cristo (que viveu e situou-se no seu tempo e espaço históricos), contemporanizou a sua mensagem, já desde o início da celebração, utilizando-se dos recursos da informática à serviço da evangelização. Próximo ao altar estava uma pessoa com um notebook que numa grande tela projetava, orientado pelo redentorista, as apresentações em power point com motivações ligadas à liturgia de hoje. Inteligente e oportuno. É a Palavra Viva (o próprio Cristo) que mediante a Eucaristia, dá aos seus seguidores a própria “renovação da face da terra”! Parabéns aquele sacerdote bem como a todos os fiéis da comunidade daquele Santuário. Renovação que não aconteceu naquele encontro dos países em torno da questão ambiental, na cidade européia de Copenhagen, no rico país da Dinamarca. Renovação que esperamos, nós, aconteça nesta 10ª edição do Fórum Social Mundial (FSM), que neste ano, realiza-se como um grande evento descentralizado em e na grande Porto Alegre, de 25 a 29 próximos. Hoje, finaliza-se, no teatro Dante Baroni da Assembléia Legislativa, nesta cidade, o Fórum Mundial de Juízes. E, aí, resta no ar a presente indagação: será que uma nova visão acerca do direito e da justiça prevalecerão?! Será mesmo que as palavras escritas pelo ministro presidente do Supremo Tribunal Federal, Cesar Asfor Rocha, em sua obra “Cartas a um jovem juiz – Cada processo hospeda uma vida”, merecerá acolhida como palavras vivas e transformadoras da realidade por cada um daqueles magistrados, advogados, profissionais do direito, ali, reunidos?! Esperamos que sim. Renovação. Comunicação de boas novas. Afinal, da 40ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial (FEM), em Davos, na rica Suiça, de 27 a 31 de janeiro, mesmo com o tema “Melhorar a Situação do Mundo: Repensar, Redefinir e Reconstruir”, não sabemos se virá uma verdadeira renovação...uma boa nova...a não ser a indicação pelas grandes potências do nome de Lula a Estadista Global que de boa nova só tem a capa...é o jogo dos poderosos que manipulam as peças do seu grande tabuleiro de “morte”. Realmente, só, Tu, Senhor tens palavras de vida eterna!! Que possamos sempre lhe imitar!!


























Radicci, um grigo universal...


Foí pouco mais do que 90 minutos de muitas risadas, descontração e diversão. A platéia atenta aos casos, às histórias e às piadas do Radicci, personagem magistralmente interpretado por seu próprio criador, o jornalista, cartunista, maratonista (só mesmo um maratonista com um bom preparo físico para se movimentar e contar histórias sem parar...hehe) e pescador (assim consta no seu currículo...hehe), Carlos Henrique Iotti, natural de Caxias do Sul (“Casias” no sotaque colonial do Radicci). A apresentação aconteceu, ali, no DC Shopping Navegantes, com direito à repetição da dose (não de “vino” Cabernet Sauvignon...hehe) mas, sim, de novo show neste domingo, aos 24 de janeiro de 2010, naquele mesmo local, às 21h. Com muito senso de humor e espirituosidade, Iotti traz o melhor de Radicci, sua mais famosa criatura que o consagrou, definitivamente, como um verdadeiro best-seller, aqui, no Sul do Brasil. E para quem, ainda, não conhece (o que é muito difícil por estas bandas...mas há as pessoas de outros Estados e recantos do nosso Brasil) o gringo ítalo-brasileiro que adora beber um bom vinho no garrafão, está sempre fugindo do trabalho e de sua mulher “Zenoveva “, como ele diz, (uma típica mamma ítalo-brasiliana) segue, aqui, o site do próprio “maledetto” http://www.radicci.com.br/  "Vedi con gli stessi occhi", em sotácon (língua falada pelo Radicci...não é bem o português nem o italiano nem o dialeto), “Vêzam com os zóios próprio”. Radicci é dono de um temperamento forte e esculhambador por natureza. O personagem criado desde 1983, como todo bom descendente de italiano, é da turma do barulho e da paixão pelo futebol, no caso, faz parte da “grande” torcida do Caxias do Sul. Timão. “Fora de série”, disse o Radicci no show...fora da série A, B, C...hehe...mas, como ele disse, “Cê Deus quizé eles zegam lá na A”...hehe!! Então, salve a Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul! Tem que acreditar e torcer, gringo! Afinal, diz o chavão que a esperança é última que morre!! Nós é que quase morremos de tanto rir. Não é difícil simpatizar-se de cara com aquele colono. Pois, o Radicci apesar de toda gozação caricatural das características marcantes de sua personalidade, torna-se uma grande homenagem à figura do avô de Carlos Henrique, Leon Iotti, bem como, homenagem à grande família de italianos e seus descendentes que, aqui, no Brasil aportaram. Todavia, não só nestas terras chegaram os italianos. Eles estão presentes em todo o mundo. Com seu jeito característico e único que angaria a nossa simpatia e empatia. Por isso, o Radicci antes mesmo de ser levado para os Estados Unidos da América do Norte e/ou outros países, já nasceu um personagem universal. Ele não é somente dos italianos, dos seus descendentes caxienses ou gaúchos, mas, sim de todos nós que amamos a arte popular e genuinamente simples. Radicci é patrimônio cultural da sabedoria cultivada na simplicidade do campo. Um camponês universal. Por isso, digo-lhe Iotti, parabéns por sua criatividade, por seu talento, por sua persistente capacidade de acreditar e de investir no bom humor. Parabéns por trazer alegria e graça aos corações das pessoas. Este é o verdadeiro show: fazer rir, para fazer pensar! Seja uma dica, se isso for possível: faça o personagem Radicci viajar por todo Brasil também (“Radicci em tour pelo Brasil com sua Ford Rural Willys”). Tenho certeza que os brasileiros de outros Estados e lugares o acolherão com muito carinho. Aliás, há sempre algum gringo carcamano por todo lugarzinho desta imensa nação..hehehe!! Enfim, gostaria de dizer-lhe, que assistindo-o em diversos momentos, guardadas as devidas proporções, pelos gestos, pelas mímicas, sua interpretação me fez recordar do eterno e querido gênio do cinema mudo, Charles Chaplin com o seu inesquecível personagem, Carlitos. Então, aí, está caríssimo, espalhe seu talento pelo mundo à fora!! Grazie mille tante!!!
Radicci na Itália: http://www.radicci.it/




















sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O pai das telecomunicações...


É este o título e a homenagem que deve merecer o ilustre padre inventor e cientista nascido na segunda metade do século XIX aos 21 de janeiro de 1861 nesta cidade de Porto Alegre. No ano de 2011 completará 150 anos do nascimento daquele sacerdote que foi o quarto filho de uma família de quatorze irmãos cujos pais, Inácio José Ferreira de Moura e Sara Mariana Landell de Moura, possuiam ascendência inglesa. Pe. Roberto Landell de Moura era antes de mais nada um livre pensador; um profícuo inventor; um cientista nato. E as provas estão, aí, para que todos vejam e constatem. Foram inúmeras contribuições e inovações. Basta citar algumas apenas: foi o pioneiro na radioemissão e telefonia por rádio (por isso é o patrono dos radioamadores do Brasil); precussor na transmissão de imagens (a televisão) teletipo à distância e tantos outros trabalhos, pesquisas e estudos. Aliás, o padre em questão era detentor de um balizado arcabouço teórico aliado a um espantoso lado pragmático que o orientava na construção e na operacionalização de suas úteis invenções. Landell fazia acontecer a necessária união entre teoria e prática. Pois o sacerdote gaúcho “teorizava a vida e vivenciava a teoria”. Além disso, por vocação ministerial e mística era um ardoroso pastor que amava os seus fiéis com estimada e paternal atenção. Todavia, os grandes homens, geralmente, não são compreendidos por seus pares. Não são compreendidos nem apoiados pelas autoridades que pouco caso dispensam aqueles que pelo espírito, pela mente, pelas idéias inovadoras, encontram-se muito à frente do seu tempo e lugar. E com o Pe. Landell de Moura não foi diferente. O peregrino das ciências físicas e metafísicas não recebeu nenhum suporte e aos 67 anos, em 30 de junho de 1928, faleceu, anonimamente, no Hospital da Beneficiência Portuguesa de Porto Alegre, acometido por uma tuberculose. Pelo pouco que li a respeito da figura carismática do Pe. Landell, ainda que houvessem os que o consideravam um “louco e desvairado”, (julgamento próprio das mentes pequenas que não enxergam um palmo à frente do próprio nariz, que dirá erguerem as cabeças enterradas na areia do próprio chão das suas ignorâncias para longe avistarem o horizonte da genuína sabedoria...), ele foi um homem, um sacerdote, um pastor, um ser humano, também, muito querido pelas pessoas que com ele conviveram ou de alguma forma se encontraram com aquele “apóstolo do Cristo”. E é por estas razões, por sua inteligência inventiva provada e comprovada em suas descobertas e invenções de muita utilidade para a humanidade, pela personalidade carismática e caridosa, por todo seu esforço, estudo, pesquisa e ciências, é que com muita alegria anunciamos o início desde, ontem, do acontecimento de eventos alusivos a comemoração no ano que vem do sesquicentenário do seu nascimento. Convocamos, ainda, a população de Porto Alegre, do Rio Grande do Sul, de todos os Estados do Brasil, a aderirem a um abaixo-assinado elaborado pelo Movimento Landell de Moura (MLM), composta por radioamadores, preenchendo o formulário na http://www.mlm.landelldemoura.qsl.br/abaixo_assinado.html clamando bem alto SIM façamos justiça à memória daquele brilhante brasileiro com o reconhecimento pelas autoridades nacionais e internacionais da mais que merecida, ainda que póstuma, atribuição da nota que de fato ele, magistralmente, o foi, a saber: o Pai das Telecomunicações!! Façamos a nossa parte. Sintonizemos as ondas do nosso “rádio” interior e lhe prestemos esta justa homenagem.



Paraíso terrestre...

     É mesmo um pedaçinho do céu a reserva ecológica da família Lima localizada na Vila Picada Verão, entre os municípios de Dois Irmãos e Sapiranga, a 62 km de Porto Alegre. É de se conferir com seus próprios olhos http://www.reservafamilialima.com.br/
     Ao som dos violinos melodiosos vamos percorrendo as belezas naturais daquele lugar que vai surgindo de uma tela desenhada e pintada pelas mãos do Criador.




     Ali, só existem os sons das àguas que correm para tornarem-se cascatas que formam as piscinas naturais. Trata-se do Arroio Feitoria que atravessa àquela propriedade. A mata é nativa. Os animais, as plantas, formam o cenário de harmonia ecológica. As borboletas são brancas, azuis, amarelas. As flores são coloridas e diversas. O cheiro da terra, o tom inebriante das paisagens, os sons tranquilizantes dos seres vivos daquele ecosistema, fazem do seu dia naquele paraíso terrestre um momento encantador. Tudo encanta, ali. Para os apaixonados pelas imagens, pelas fotos, como eu, é estar, de fato, duas, três, quatro, infinitas vezes no “céu”, estando cá na terra. Foi maravilhoso estar lá, ontem, com o querido e queridos familiares. Foi a despedida das férias que se foram rapidamente. O tempo não pára. É preciso retornar do “paraíso” e voltar para a “terra”. Afinal, temos que ganhar a vida com o “suor do trabalho” como nos lembra a sentença bíblica. Todavia, nem “só de pão vive o homem”. Por isso, novas pausas na correria do dia-a-dia também virão. E até lá, seja a dica de um belo e inesquecível passeio para todas as pessoas que querem estar próximo à natureza, desfrutando-a em harmonia e sintonia, por um valor “ecologicamente correto”...hehe..de apenas R$ 10,00 (Dez reais) por pessoa!
































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