sexta-feira, 20 de julho de 2012

No reino das crianças...

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Gerenciar pessoas. Administrar conflitos. Realmente, não é uma tarefa fácil. Nem simples. Afinal, se trata de pessoas diversas, universos distintos. Foi assim que me senti nos dez dias de férias do nosso chefe, no serviço, em que me coube a sua substituição. O trabalho mais complicado não é lidar com o nosso público externo (os eleitores) mas, sim, com público interno, os próprios servidores. Satisfazer gregos e troianos é impossível. Muitas vezes, parecia transitar no campo do jardim de infância. Mas sem as crianças propriamente ditas. O que é pior. Pois na educação dos pequenos contamos com uma vontade receptiva aos valores propostos. Adultos, pelo menos na idade cronológica e no tamanho físico, é outra conversa. Como diria, na linguagem da minha época, já "são outros quinhentos". Campo minado. Prestes a explodir. Passadas ponderadas. Somos mesmo frutos da nossa herança genética, da educação recebida, do meio vivenciado. Condicionados aos hábitos implantados, cultivados na nossa tenra idade infantil. Reproduzimos os modelos apreendidos. Os erros cometidos por outros. Mas, os acertos também. Sim, pois muitos evoluem. Afinal, não estamos condenados ao determinismo sem fim. "Eu nasci assim, aprendi assim e assim ficarei". Pelo contrário. Somos seres abertos ao infinito. Sujeitos atuantes. Ainda que muitos não tenham percebido tal riqueza existencial. Ao observar o comportamento dos colegas e o meu próprio não deixei de pensar tudo isso. Refletir. Como desempenhar uma liderança com a colaboração de todos. Afinal, estamos todos, de certa forma, no mesmo barco. Somos um grupo. Bastante heterogêneo. Todavia, somos seres em contínuo movimento. Queiramos ou não. Mergulhada no humanismo cristão que vê no outro um semelhante com igual dignidade acreditamos que dias melhores virão. Pois, não se trata apenas de uma questão de trabalho. Transcende o aspecto funcional. Vai muito além. Além da nossa míope visão. O que somos dentro do nosso próprio universo interior se manifesta no dia a dia do nosso existir. Na família, na sociedade, no trabalho, nas ruas, no palco da nossa própria consciência. Lidar com pessoas é extremamente desafiante. Assim como o é a nossa própria educação. Seres inacabados. Ainda muito por fazer. Resta sempre a esperança. Mas não espera descomprometida. Esperança que caminha. Certa e altiva. No reino das crianças que a maturidade sadia prevaleça!! Uma boa noite a todos : )

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Diário, assim...

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Pensamentos. Palavras. Silêncio pensante. Deveras falante. Dizer e não dizer. Eis, aí, o dilema. Ausente do escrever. Envolvida com o fazer, com o agir. Fiquei assim. Meio sem mim. No mundo sem fim. Tarefas, obrigações, aprendizagens, lições. O dever ser. Eterno porvir. Movimento constante. Quiçá, extenuante. Maçante. Enfim. Vida que vai. Vida que vem. Novelo de linha. Estações do ano. Inverno do sul. Pensamentos congelam. Ideias não nascem. Sentir é o tom. Que frio!! Urge um recanto de sol e de cor. Onde impere o silêncio da humanidade, das máquinas, das cidades. Sons apenas das árvores, dos bichos, da natureza que pulsa sem alaridos nem pruridos de falsa sapiência. Vida simplesmente. Sem maiores porquês. O mundo do ser. Bem, amigos, estou aqui, para fazer do meu tão esquecido blog, de fato, um diário. Registro do tempo vivido. Caderno eletrônico, sem folhas de papel. Onde as teclas são os pincéis que pintam e desenham as letras da vida. Em preto e branco, mas, também, coloridas. Achegue-se mais. Traga sua paz, sua calma, sua alma, sua alegria. Partilhe o seu coração. Combinado, então. Que seja assim!! : )


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